Bem, explicado esse detalhe, hoje tive uma experiência empírica, mas que logo se tornou o que Marx chamou de Práxis, pois, imediatamente associei a experiência aos ensinamento de Foucault sobre a loucura... Quando caminhava perto de casa, vestida em uma calça capri branca justa , passei por um homem que ousadamente teceu logo comentários sobre a minha bunda...
Para os desavisados ou desavisadas aquele homem tinha traços de loucura, mas, para mim, aquele homem fez uma linda e criativa poesia sobre a bunda, inspirada na minha, é claro. Diferente do que os homens costumam fazer, quando vem uma mulher com uma calça justa, pois, usam expressões chulas e agressivas do tipo: Nossa como é grande!Que garupa! Pô empacotado a vácuo é melhor! Que mala! E tantas outras que nós mulheres ouvimos... Esse homem, que deve ser tido como "louco" para a maioria das pessoas fez um comentário inteligente e poético.
Amei o comentário dela sobre minha bunda, me segurei para não ri na hora, mas, depois sorri a beça... Na minha opinião de louco ele não tem nada, ele tem muito de poeta e de bom gosto, eis o comentário dele:
" Olha que bunda!
Que branco lindo!
E ela mexe,
Ela sabe que sobe e desce
Ela mexe...
Lindo! Amei, me senti a musa inspiradora, porque isso é poesia... A descrição sobre a bunda feita por esse homem é perfeita, não há nada de "loucura". "Loucura"seria caso houvesse, não saber falar bem daquilo que se gosta tanto , como aconteçe com a maioria dos homens...
Fui,
Cuidado com o sobe e desçe....
Xeros baianos!
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